segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Sapos ?



Quantos sapos você já beijou?
Desses, quais você achou que era O príncipe ?
Ainda inventam essa do tal príncipe...
Desde cedo idealizamos uma pessoa perfeita.
Quando foi que se estabeleceu isso?
Quanta pretensão querermos alguém perfeito se estamos tão distantes disso!
Eu já acreditei em príncipe. Sim. Já acreditei.
Só deixei de acreditar quando constatei que aquele que eu tinha elegido "príncipe", estava tão longe dessa realidade quanto eu de ser uma princesa.

E quanto a perfeição ? Deve ser chato ser perfeito. (se é que existe alguém que assim possa ser denominado)
Nunca me denominei perfeita, ao contrário. Sou chata, reclamo de tudo, quero tudo do meu jeito, e se achar ruim, ainda faço bico!
Mas vejo que, hoje, o que muitas vêem como um "príncipe", é aquele cara que tem posses, um bom emprego, o carro do ano, é lindo, músculos...
É...prefiro um príncipe "desencantado" então...



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1 - Não faço questão que a pessoa tenha dinheiro, mas sim que seja trabalhadora e limpinha e talz.

2 - Beleza é efêmera.

3 - Não curto músculos.

4 - Carro é bom do ponto de vista da praticidade e do conforto, sim. Mas não no sentido da vaidade.
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Se o termo é "encantado", é porque o cara tem que ter o tal do encanto! É o jeitinho de mexer nos cabelos ou como ele observa um mínimo detalhe que mudou em você, ou simplesmente o fato de ele dizer que você está linda, mesmo você estando toda suada e descabelada depois de ter feito faxina em casa. o.O

Eu não quero o homem que todas queiram (definitivamente, não!). Eu quero o homem que eu quero e ponto..!

Desde criança, achava que seria fácil crescer, achar uma grande amor, casar e ter filhos. Eu não sabia o longo caminho que percorreria entre uma coisa e outra. O quanto seria complicado "crescer". Ainda penso, até hoje, no que vou ser quando for gente grande, e não sei se isso é normal.



"Todos já amamos, mas só sabemos que não é amor de verdade quando tudo acaba. E se não existir um cara? Ou dois, ou três, ou quatro, ou cinco? E se o amor de verdade não existir e estivermos com medo de admitir isso? Nós nos produzimos, fingimos ser algo que não somos, viramos nossa vida do avesso e nos perdemos em algo que sonhamos ser melhor do que o que achamos que somos. E se aquilo que procuramos simplesmente não existir? [...] Por que tudo tem que ser tão... apenas tão?"
(Amor ou amizade - 2000)

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