segunda-feira, 27 de julho de 2009

Morar junto é casar?





Eu tenho me perguntado isso.

Prestes a dar este enorme passo em minha (nossas) vidas, estou tentando calcular a dimensão disso tudo e em que aspectos irá afetar ou mudar a minha vida e a minha rotina de morar só.

Penso que teria sido "tão mais fácil" se eu tivesse saído diretamente da casa dos meus pais para viver uma vida à dois. Sim! Seria...

Quando se mora só, se adquire tantos hábitos.. uns bons, outros, nem tanto...
Manias um tanto quanto estranhas, o costume de deixar aquele pedacinho de chocolate e saber que ele estará lá intacto quando você retornar..

Manias até egoítas, eu diria, mas que surgem naturalmente quando se tem um espaço que é só seu.

Será que nunca mais vou poder chegar em casa, me jogar em minha cama, do jeito que eu estou e ficar horas intermináveis olhando para o teto, como de costume? (Mais uma mania estranha...)

Morar junto é morar junto, ou morar junto é casar?

Qual a importância e o peso de um "simples papel" em uma vida à dois?

Como se apresenta "perante a sociedade" uma pessoa com a qual você divide a vida e um teto?

"Marido" é demais ? Mas "namorado" também é de menos...

Desde que me entendo por gente idealizei um casamento de conto de fadas.

Depois de grande e relativamente independente, percebi o quão complicado seria casar com todos esses "frufrus".

Prefiro gastar o dinheiro em uma linda viagem à dois.
Sei lá.

Ainda me é estranho dizer "meu marido".

Os preparativos são uma delícia. Planejar gastos, mobília..decoração.
Sim, é um casamento.

Um casamento de alegrias, tristezas, planos, escovas de dente. É dividir uma vida...

Qual outro nome se daria, se não esse?


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