quinta-feira, 30 de julho de 2009

BláBláBlá!




Uma das coisas mais chatas na grande maioria dos seres viventes da face da terra é a incrível capacidade que os mesmos possuem de reclamar!
Se tá ruim, pode ficar bom. Se tá bom, pode melhorar um pouquinho, e por aí segue.
Porque o homem em si é assim?

Satisfação não existe nunca?
Tudo bem..eu também acredito que sempre devemos buscar o melhor e querer mais. Mas dentro do possível, e dando valor ao que se tem, certo?

Toda essa insatisfação nos trouxe uma grande geração de jovens com sério problemas cardíacos e com muitos problemas relacionados ao estômago. Pessoas carrancudas, de mal-humor, que se agridem somente com o olhar.

Tá sem emprego? Agradeça pelo menos pelo fato de ter saúde para ir à luta. Ganha pouco? Agradeça o fato de ter uma renda, mesmo que mínima. Mora mal? Você já parou para pensar que existem pessoas que nem um teto têm para dormir à noite?

Confesso que já reclamei muito de tudo o tempo todo por muito tempo. (UFA!)
Mas vendo outras pessoas, até mesmo do meu próprio convívio em situações muito piores do que a minha, percebi o quanto sou afortunada. Sendo assim, aprendi a "selecionar" minhas reclamações, afinal ninguém aguenta permanecer ao lado de uma pessoa que só reclama o tempo todo.

Como que eu percebi isso? Convivendo com uma..!






"Conta-se que um rei foi certa manhã ao seu jardim e encontrou as plantas murchando e morrendo. Perguntou ao carvalho que ficava junto ao portão o que significava aquilo.

Descobriu que a árvore estava cansada de viver porque não era alta e elegante como o pinheiro. O pinheiro, por sua vez, estava desconsolado porque não produzia uvas como a videira.

A videira ia desistir da vida porque não podia ficar ereta e nem produzir frutos delicados como o pessegueiro. O gerânio estava agastado porque não era alto e cheiroso como o lírio. O mesmo acontecia com todo o jardim. Chegando-se ao amor-perfeito, encontrou sua corola brilhante e erguida alegremente como sempre.

"Muito bem meu amor-perfeito, alegro-me de encontrar no meio de tanto desânimo uma florzinha corajosa e feliz. Você não parece nem um pouco desanimado". "Não, não estou! Eu não sou de muita importância, não sou grande nem forte, não tenho beleza ou perfume, mas apenas achei que se no meu lugar nosso Deus quisesse um enorme carvalho, um pinheiro, um pessegueiro ou um lírio, Ele teria plantado um deles; mas sabendo que o Senhor Deus queria um amor-perfeito, estou resolvido a ser o melhor amor-perfeito que posso".


(COWMAN, Lettie, Mananciais no Deserto)

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